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Marketplaces: O que são e como podem ajudar a turbinar as vendas

Marketplaces: O que são e como podem ajudar a turbinar as vendas

24/06/2022

Especialmente se você trabalha com produtos, independentemente de possuir ou não um e-commerce, mas nunca se aventurou em testar os marketplaces, saiba que eles podem ser uma ótima oportunidade para turbinar suas vendas. Para quem não sabe, os marketplaces nada mais são do que um canal de vendas na Internet. São um facilitador, na forma de uma grande loja virtual, que permite que diferentes empresas vendam seus produtos através de sua tecnologia e serviços disponíveis. Em contrapartida, normalmente recebem um percentual sobre as vendas.

Alguns exemplos de marketplaces são os sites das Americanas, Amazon, Submarino, Mercado Livre e Walmart, dentre outros. Como recebem muitas visitas por mês e são bem ranqueados nas ferramentas de buscas, como o Google, além dos inúmeros atrativos que oferecem aos consumidores, permitem ao pequeno empresário ter uma visibilidade quase impossível de alcançar sozinho.

Existem marketplaces de produtos novos e usados e também marketplaces de serviços, que podem vender tanto para pessoas físicas como jurídicas. Muitos negócios têm apresentado grande crescimento graças a esse tipo de parceria, mas nem tudo é um mar de rosas. Confira, abaixo, algumas vantagens e desvantagens desse canal.

Vantagens

  • Visibilidade e credibilidade: certamente essa é a maior vantagem de ofertar seus produtos em um marketplace. O número de acessos da plataforma é proporcional à solidez do público e ao volume de vendas e, felizmente, inversamente proporcional ao investimento necessário para divulgar o seu negócio. A confiança do cliente é depositada na imagem do marketplace e transmitida aos parceiros, facilitando, assim, as vendas.
  • Custos e retornos: Como a plataforma possui muitos parceiros, o custo de publicidade é diluído e minimizado. Você precisa por tudo na ponta do lápis, avaliando seus custos de venda em comparação ao que o marketplace representa como vitrine para que você exponha os produtos e receba o tráfego necessário para as vendas. Se você calcular os investimentos com marketing, tecnologia e mídia nesse modelo de negócio, descobrirá que a margem de lucro se torna mais alta. Afinal, se você fosse fazer todo o investimento necessário em marketing e infraestrutura sozinho para conseguir a visibilidade que o marketplace proporciona, talvez não conseguisse nem atuar online.
  • Aumento nas vendas: As grandes plataformas possuem audiência alta, ampliando suas chances de vender para novos clientes todos os dias.
  • SEO: A grande variedade de produtos, o alto número de acessos e o investimento em marketing realizado por essas plataformas aumenta sua autoridade no SEO. O fato de o seu site e a sua marca estarem vinculados a elas faz com que seu site seja privilegiado indiretamente, aumentando também suas vendas diretas.

Desvantagens

  • Dependência: Essa é a maior desvantagem. Se o marketplace decidir encerrar suas atividades, todos os parceiros envolvidos perdem seu canal de vendas. Se esse for o único canal de vendas do negócio, ele pode até falir. A forte dependência também reduz o poder de barganha do negócio, que se vê sempre sujeito às taxas e comissões que a plataforma definir.
  • Redução da personalidade da marca: Mesmo com a identificação da marca no marketplace durante a compra, o cliente entende que a compra está sendo feita no marketplace e não na sua loja. Fixar sua marca para incentivar recompras pode ser mais difícil.

Para vender num marketplace, o lojista precisa fazer um cadastro na plataforma, informando alguns dados que serão analisados e validados. É muito comum a exigência de CNPJ adequado à atividade e emitindo notas fiscais. Em geral, não é preciso pagar taxas ou mensalidades para começar. Após a aprovação do cadastro, o vendedor pode configurar a loja dentro do marketplace, inserindo sua logomarca, informações sobre a empresa e seus produtos, que também são analisados.

Com tudo aprovado, os produtos passam a aparecer nos resultados de busca e o vendedor precisa acompanhar os pedidos, empacotar, gerar e fixar a etiqueta com os dados do comprador, bem como a nota fiscal, e fazer o envio. Não tem mágica, ou seja, não é mais fácil vender pela Internet do que no ponto físico – a operação no dia a dia exige interação com usuários e o cumprimento das regras da plataforma. É necessário trabalhar direitinho para construir uma boa reputação dentro do marketplace.

Alguns canais, normalmente mais caros, possuem uma logística mais desenvolvida, como é o caso do Mercado Livre, que oferece facilidades opcionais para o processo de envio.

É importante que você visite diferentes marketplaces, conheça as regras de cada um e calcule bem os seus custos. Nossa dica é que você comece devagar e, assim que tiver dominado a operação da primeira plataforma e se sentir confortável, adicione outro marketplace. No passo a passo, com mais segurança e experiência, você só aumentará suas chances de sucesso!

 

Fonte: Administradores.com.br

Adaptado por: PLUS Contábil

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