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A Receita Federal e o Banco Central Estão Nos Monitorando

A Receita Federal e o Banco Central Estão Nos Monitorando

04/09/2015

É importante que você tenha conhecimento que SUAS CONTAS BANCÁRIAS ESTÃO SENDO MONITORADAS PELO GOVERNO. Apelidado de HAL, o cérebro eletrônico mais poderoso de Brasília fiscalizará as contas bancárias de todos os brasileiros, indistintamente.

O HAL trabalha, sem cessar, no 5º subsolo do Banco Central (BC); um supercomputador instalado especialmente para reunir, atualizar e fiscalizar todas as contas bancárias das Instituições financeiras instaladas no País. Seu nome oficial é Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS), apelidado de HAL.

A primeira carga de informações que o computador recebeu durou quatro dias. Ao final do processo, ele havia criado nada menos que 150 milhões de diferentes pastas, uma para cada correntista do país, interligadas por CPF e CNPJ aos nomes dos titulares e de seus procuradores.

A cada dia, HAL acrescenta a seus arquivos cerca de um milhão de novos registros, informações providas pelo sistema bancário. Toda conta que é aberta, fechada, movimentada ou abandonada, em qualquer banco do país, está armazenada ali, com origem, destino e nome do proprietário.

São 3 servidores e 5 CPU’s de diversas marcas trabalhando simultaneamente, no que se costuma chamar de cluster. Desenvolvida pelo próprio BC, a inteligência artificial do HAL consumiu a maior parte dos quase R$ 20 milhões destinados ao projeto, gastos principalmente com a compra de equipamentos e o pagamento da mão-de-obra especializada.

Só há 2 sistemas parecidos no planeta: um na Alemanha e outro na França. Mas ambos são inferiores ao brasileiro. No alemão, por exemplo, a defasagem entre a abertura de uma conta bancária e seu registro no computador é de 2 meses. Visto em perspectiva, o sistema é o complemento tecnológico do Sistema Brasileiro de Pa-gamentos (SBP), que, nos anos de Armínio Fraga à frente do BC, u-niformizou relações entre bancos, pessoas, empresas e o governo.

Com o HAL, o BC ganha uma ferramenta tecnológica a altura de um sistema financeiro altamente informatizado e moderno. O SUPERCOMPUTADOR É UMA FERRAMENTA DECISIVA NO COMBATE A FRAUDES, CAIXA DOIS E LAVAGEM DE DINHEIRO NO BRASIL.

“Será aberta senha para que os Juízes possam acessar diretamente o computador”. O banco de dados do HAL remete aos movimentos dos últimos 5anos. Antes de sua chegada, quando a Justiça solicitava uma quebra de sigilo bancário, o Banco Central era obrigado a encaminhar ofício a 182 bancos, solicitando informações sobre um CPF ou CNPJ. Multiplique-se isso por três mil pedidos diários. São 546.000 pedidos de informações à espera de meio milhão de respostas. Em determinados casos, o pedido de quebra de sigilo chegava ao Banco Central com um mimo: “Cumpra-se em 24 horas, sob pena de prisão”.

A partir da estreia do HAL, com um simples clique, COAF, Ministério Público, Polícia Federal e qualquer juiz têm acesso a todas as contas que um cidadão ou uma empresa mantêm no Brasil.

Este sistema é um dos mais modernos e eficientes já construídos no mundo e logo estará operando por inteiro. Só para se ter uma ideia, as operações relacionadas com cartão de crédito e débito foram cruzadas em um pequeno grupo de empresas varejistas no fim do ano passado, e a grande maioria deles sofreram autuações, pois as informações fornecidas pelas operadoras de cartões ao fisco (que são obrigados a entregar a movimentação), não coincidiram com as declaradas pelos lojistas. Este cruzamento de informações deve, em breve, se estender a um número muito maior de contribuintes, pois o resultado foi “muito lucrativo” para o governo.

Sua empresa é optante pelo SIMPLES? Então veja esta curiosidade inquietante:

  • Tributação pelo Lucro Real: Maioria das empresas de grande porte. Representam apenas 6% das empresas do Brasil e são responsáveis por 85% de toda arrecadação nacional.
  • Tributação pelo Lucro Presumido: Maioria das empresas de pequeno e médio porte. Representa 24% das empresas do Brasil e são responsáveis por 9% de toda arrecadação nacional.
  • Tributação pelo Simples Nacional: 70% das empresas do Brasil. Respondem por apenas 6% de toda arrecadação nacional.

Ou seja, É NAS EMPRESAS DO SIMPLES QUE O FISCO VAI FOCAR SEUS ESFORÇOS, pois é nela onde se concentra a maior parte da informalidade. A recomendação é que as empresas se esforcem cada vez mais, no sentido de “ir acertando” os detalhes que faltam para minimizar problemas com o FISCO.

Fonte: NETSPEED MAIS