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Simples Nacional e Defins 2015

Simples Nacional e Defins 2015

02/04/2015

Entenda a Relação

O sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições Das Microempresas E Das Empresas de Pequeno Porte (Simples) surgiu de uma necessidade de trazer a essas empresas melhores condições para competir com as demais no mercado. Trata-se de um regime de arrecadação de tributos unificado, pois resume cerca de oito deles numa mesma guia, o que reduz em até 40% a carga tributária, tornando o pagamento de impostos e contribuições menos oneroso e burocrático.

Já a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS), cuja realização OBRIGATÓRIA se dá de forma informatizada e anual, representa o meio que as ME e EPP têm para informar ao FISCO que cumpriram com suas obrigações tributárias e contribuições adequadamente, enquanto beneficiárias do regime Simples Nacional. Em 2015, a DEFIS tem que ser feita até 31/03.

O Simples está longe de ser o ideal, mas é uma garantia de que a pequena empresa possa realizar suas transações de mercado com mais leveza, obtendo rendimentos e capital sem estar condicionada a pagamentos exorbitantes de impostos que tornariam inviáveis suas atividades, tendo em vista o tamanho que o negócio possui em determinado ano de exercício.

Este será o 3º ano da relação “Simples Nacional e DEFIS”, já que foram os dados do ano-calendário de 2012 que começaram a ser considerados para a declaração anual por meio da DEFIS. Antes, eram prestados através da DASN (Declaração Anual do Simples Nacional).

A Receita Federal analisa as informações declaradas, verificando a regularidade delas ou, em caso de não comunicadas, presumindo a confissão de dívida. Daí a importância de que a contabilidade das empresas seja bem assessorada, pois é essencial garantir que serão repassados todos os dados solicitados, sem incorreções ou omissões, para evitar sanções legais ou multas à empresa.

Como isso impacta a contabilidade?

O Simples Nacional e DEFIS 2015 são uma combinação que exemplifica o crescente apoio da tecnologia na fiscalização e demais processos contábeis. Passa a ser urgente que as empresas adaptem-se não apenas à obrigatoriedade na entrega dos dados contábeis exigidos pelo Governo e aos prazos estipulados, mas sobretudo à manipulação das ferramentas envolvidas nesse procedimento.

A evolução das ferramentas tem aumentado o poder de análise dos órgãos de fiscalização, o que exige das empresas uma maior organização para o envio dos dados e para manter a postos os documentos comprobatórios, em caso de pedidos de esclarecimento advindos da Receita Federal.

Uma gestão da contabilidade informatizada é o que se deseja, sendo essa condição não mais um diferencial competitivo para as organizações, mas uma determinante de sua sobrevivência no mercado. Afinal, como crescer e ultrapassar os obstáculos do mercado sem a segurança, a praticidade e a dinâmica de processos de gestão automatizados?

Fonte: Jornal Contábil