Impactos e Tendências da COVID-19 nos Pequenos Negócios: Comércio Varejista

O Sebrae tem publicado um boletim que traz os principais impactos da COVID-19 nos pequenos negócios, principalmente em 14 segmentos identificados como os mais vulneráveis à crise. Na quinta edição, coletou dados de 6.500 empresários em todo o Brasil entre 25 e 30 de junho.

O estudo aponta que o pior da crise econômica parece ter ficado para trás. Na média, os pequenos negócios estão operando com um faturamento 51% menor do que no período pré-crise. Esse percentual saiu de -64% em meados de março para -70% no começo de abril, melhorando até chegar ao patamar atual de -51%. Essa melhoria é provavelmente explicada pelo auxílio emergencial; a reabertura de negócios em diversos municípios; e a adaptação de empresas e consumidores a esse ”novo normal”.

Nesta matéria, apresentamos as informações da pesquisa do Sebrae que se referem ao COMÉRCIO VAREJISTA:

Impacto já observado no Brasil

Segundo os dados do Sebrae, o faturamento do setor está 42% abaixo do pré-crise.

Cenário e tendências

Há leve perspectiva de melhora. Com o distanciamento social, o consumidor aprendeu e passou a adquirir bens e produtos por meio dos canais digitais. Com a retomada gradual de algumas atividades comerciais, o consumidor passa a valorizar as empresas que estão adotando os protocolos de segurança e higiene em suas operações; todavia, continua crescente e recorrente a compra online.

Dicas e boas práticas

• Adaptar o modelo de negócio para a venda online com retirada em loja ou por sistema de delivery.
• Adequar a operação do negócio respeitando os protocolos de segurança, higiene e saúde para uma retomada segura.
• Apesar do distanciamento, o consumidor tem mantido os hábitos de consumos ligados às datas comemorativas. Foi possível acompanhar o aumento das vendas, principalmente de produtos específicos, na Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados. Considere ações específicas para as datas comemorativas que estão por vir, como o Dia dos Pais, em 09 de agosto.

Fontes: ebit|Nielsen, GS1, Cielo e Sebrae.

Adaptado por: PLUS Contábil

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