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Empreendedorismo em 2020 - Parte 02: O Ambiente de Negócios em 2020

Empreendedorismo em 2020 - Parte 02: O Ambiente de Negócios em 2020

20/12/2019

No relatório do BNDES, o ambiente brasileiro é considerado um “gargalo” estrutural, por conta da extrema burocracia que ainda dificulta a vida do empreendedor e reduzido grau de abertura. Uma das referências mais utilizadas para avaliar esse quesito é o relatório Doing Business do World Bank Group, que classifica os países de acordo com a regulamentação do ambiente de negócios. Na edição de 2020, o Brasil caiu para a da 109ª para a 124ª posição no ranking geral, entre 190 países. Apesar do ranking desanimador, a nota do País melhorou de 58,6 na análise anterior para 59,1 nesta edição. A melhora mais significativa foi no aspecto do registro de propriedades, graças à introdução dos pagamentos online no Rio de Janeiro e São Paulo. A facilidade para abrir empresas também cresceu 1 ponto percentual, enquanto a resolução de insolvência de empresas avançou 1,9 ponto.

Já o relatório Brazil Digital Report — 1ª Edição, de abril de 2019, realizado pela consultoria McKinsey em parceria com o movimento Brazil at Silicon Valley, traz uma declaração histórica: “No sentido mais amplo da palavra, o Brasil é um país de empreendedores”. Segundo os dados apresentados no estudo, 39% dos brasileiros estão à frente do seu próprio negócio, com destaque para o ramo de alimentação, vestuário e serviços em geral. Além disso, o ecossistema de startups chama a atenção, com mais de 12 mil empresas, 30 mil empregos criados e US$ 1 bilhão de investimentos em 2018, além da conquista dos 8 primeiros unicórnios e 3 IPOs.

Por mais que a burocracia ainda represente um obstáculo para o empreendedorismo em 2020 no país, a visão de novos negócios parece estar no DNA do brasileiro — e os resultados são notáveis.