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Os 7 Indicadores de uma Boa Saúde Financeira

Os 7 Indicadores de uma Boa Saúde Financeira

14/06/2019

Uma boa gestão implica estabelecer e acompanhar bons indicadores comercias, que permitem medir a condição financeira da empresa, otimizá-la, tomar os cuidados necessários e fazer previsões. Eles ajudam os gerentes a avaliar diferentes processos e a criar soluções seguras e até mesmo esperadas.

Na atual arena competitiva, quem não analisa constantemente seus resultados para melhorar seu trabalho tem dificuldade em alcançar o sucesso. Por isso, é necessário investir cada vez mais em autoconhecimento que contribua para a rentabilidade.

Independentemente do segmento, há alguns indicadores básicos para diagnosticar a saúde do negócio, contribuindo para a tomada de decisão nas organizações e para escolher direções de crescimento mais perseverantes.
Nesta matéria, apresentamos 7 indicadores que você pode adotar para avaliar a saúde financeira de sua empresa.

1.    Faturamento

Apesar de parecer lógico rastrear o faturamento, muitas empresas não atribuem importância a esse indicador. O faturamento mostra quanto é vendido e quanto dinheiro está entra em caixa. É extremamente útil compará-lo com os objetivos definidos. O indicador permite descobrir estratégias de reestruturação e busca de novos clientes.

2.    Recebimentos

Faturamento e recebimento não são a mesma coisa. Pode-se vender muito, mas sem um recebimento eficiente do dinheiro. Faça uma análise precisa de seus clientes por padrão e crie um programa de faturamento mais eficiente: manter o recebimento o mais próximo possível do faturamento é o objetivo que todo empresário deve adotar para alcançar a saúde financeira da empresa.

3.    Custo Fixo

Ter uma ideia clara de seus custos fixos é outra vantagem que permite agir com precisão. Tal controle é especialmente importante quando as empresas começam a crescer. Conhecer o custo fixo permite entender que parte do montante faturado é realmente virtual, pois a cada mês é necessário que a empresa trabalhe mesmo no nível mais básico. Os custos variáveis totais podem mudar, pois aumentam de acordo com o volume de negócios, mas os custos fixos devem ser conhecidos e controlados.

4.    O Índice de Endividamento

Este indicador mostra como a empresa utiliza recursos próprios para desenvolver suas atividades e quanto recebe de empréstimos e financiamentos, se utilizados para complementar o capital de giro.

Para calcular isso, você deve procurar ativos e passivos no balanço patrimonial. Então, o montante total de passivos é dividido pelo valor total de ativos, devendo o resultado ser multiplicado por 100. Portanto, a porcentagem do índice de dívida é obtida. Por exemplo: se o resultado da divisão for 0,25, a porcentagem será de 25%. Isso significa que as empresas são financiadas com 75% de seus próprios recursos e 25% com terceiros.

Quanto maior o índice, maior a dívida da empresa. No entanto, deve-se ter uma visão macro do negócio para saber que um alto índice pode não ser tão ruim ao calcular, por exemplo, o período em que se tomou um grande capital externo para expansão e crescimento.

5.    Rentabilidade

Independentemente da renda gerada, a lucratividade é o que indica se a saúde financeira de uma empresa pode ser boa, gerando resultados reais, ou estar em risco.

Deve-se analisar os benefícios líquidos para determinar se são satisfatórios considerando os produtos ou serviços propostos, a área de mercado e outros fatores. Assim, o gestor pode ver se a empresa está realmente estável e se os custos correspondem à receita e atividades, para desenvolver o fluxo de caixa e prever uma redução no índice de endividamento.

6.    Ponto de Equilíbrio (Break Even)

O ponto de equilíbrio é o resultado da relação entre a soma de todas as despesas fixas e variáveis com o ticket médio ou o volume de vendas. Assim, sabe-se quando o faturamento e os custos se igualam. A partir desse equilíbrio, toda a receita gerada passa a ser lucro, ajudando de uma forma bastante prática a analisar a saúde financeira de uma empresa.

Por exemplo: se o equilíbrio é alcançado apenas na última semana do mês, a saúde financeira da empresa pode estar comprometida pela baixa lucratividade. Por outro lado, dependendo da solução oferecida pela organização e de seu mercado, lucrar durante todos os últimos dias do mês pode ser excelente.

Este indicador deve ser sempre acompanhado para identificar situações como a necessidade de capital de giro adicional ou a possibilidade de investir sobras para que estas não se desvalorizem paradas no caixa.

7.    Ticket Médio

É importante conhecer quanto cada cliente da sua organização representa de faturamento para analisar se o número é satisfatório, proporciona lucratividade nas operações ou se ele é baixo e esse é o motivo dos poucos resultados e da demora para atingir o ponto de equilíbrio.

Caso haja um projeto de crescimento ou de aumento nas vendas, o número do ticket médio é o que vai mostrar em que ponto da execução do projeto o retorno sobre o investimento ocorrerá. Por exemplo: se o ticket é de R$ 500 e a injeção será de R$ 30 mil para uma estratégia de aquisição de novos clientes, o Break Even do investimento ocorrerá em 60 vendas. Depois, em outro prazo de tempo ou de vendas, o retorno será atingido. E mais posteriormente, a lucratividade — tudo podendo ser calculado utilizando o ticket.

Esses indicadores básicos podem ajudar a medir sua saúde empresarial. Quem não conhece bem seu negócio terá chances muito maiores de tomar decisões erradas e percorrer um trajeto mais difícil, enquanto quem tiver a perfeita noção das minúcias de sua empresa e das variáveis da sua área, aumentará consideravelmente suas possibilidades de sucesso.

Um empresário inteligente não pode abrir mão de um diagnóstico da saúde da empresa perfeito: use esses dados a seu favor!

Fonte: www.consumidorinformado.com

Adaptado por: PLUS Contábil

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